Será que o tempo cura todas as feridas?

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Estes dias estava lendo o livro “A liberdade é uma escolha”, da psicóloga Edith Eva Eger e me deparei com isso:

“Discordo da expressão “o tempo cura todas as feridas”. O tempo não cura todas as feridas. O que você faz com o tempo sim. Algumas vezes, as pessoas compensam a dor provocada pelo luto tentando manter tudo igual – empregos, rotinas, e relacionamentos permanecem estáticos. Mas depois de uma grande perda, nada permanece igual. O luto pode sérum convite para revermos as prioridades e nos reconectarmos mais uma vez com a alegria e o propósito. O luto também nos faz assumir o compromisso de sermos o melhor possível e aceitarmos que a vida está nos indicando uma nova direção.” (Eger, 2021, p. 92)

Resolvi compartilhar com vocês este pensamento porque concordo totalmente com ele! Infelizmente, vejo pessoas não lidando com lutos e, consequentemente, repetindo padrões que quase nunca são benéficos e saudáveis. Por isso, acho que vale a pena se questionar’: Como você tem lidado com as suas feridas? Com suas perdas? Com sua frustrações e dores?

Pra isso, vou deixar mais uma reflexão da autora:

“(…) Tempura mutantur, et nos mitamur in illis. Os tempos estão mudando e nós mudamos junto. Não estamos presos ao passado nem a velhos padrões e comportamentos. Vivemos aqui e agora, no presente, e depende de nós aquilo a que nos apegamos, o que deixamos para lá e o que almejamos.” Eger (2021, p. 123)

Fonte: Eger, Edith Eva. A liberdade é uma escolha. Rio de Janeiro: Sextante, 2021.

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